Há dois movimentos fundamentais para se construir uma relação conjugal: o de deixar e o de se unir. Há casais que conseguem deixar, mas nunca se unem, de fato. Há outros que se unem, mas não conseguem deixar suas famílias de origem. E há ainda aqueles que por não se unirem ou não deixarem, nunca chegam a se casar de verdade. Não houve ainda um casamento, apesar de viverem juntos.
O casamento tem um tripé de sustentação: deixar, unir-se e tornar-se. Em outras palavras, o casamento é heterossexual, monogâmico e monossomático. O casamento é uma relação entre um homem e uma mulher e o casamento legitima a relação sexual entre marido e mulher. Antes do casal se unir, porém, precisa deixar pai e mãe. De fato, quem casa, quer casa. Os jovens casados devem evitar ao máximo morar com pai e mãe. Precisam ter independência para conduzir o relacionamento. Os pais, por outro lado, não devem interferir no casamento dos filhos, salvo, quando convidados para aconselhamento.
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher.”
Gn 2.24
Fonte: Cada Dia - Novembro de 2012 - Autor: Marcelo Coelho
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