quinta-feira, 29 de agosto de 2013
ENSINANDO REVERÊNCIA AS CRIANÇAS
“Crianças são crianças!” É uma fase conhecida, usada por pais e professores quer não conseguem mante certas crianças numa conduta conveniente. Na geração atual, parece haver falhas no ensino do respeito em casa, na escola e igreja. Hoje em, as crianças frequentemente monopolizam a conversação e interrompem quando seus pais estão conversando. Os meninos adolescentes acham “fora de moda” dar lugar às meninas e idosos no ônibus. Alguns até mesmo empurram para conseguir entrar primeiro no ônibus.
Nas nossas igrejas o comportamento das crianças mostra negligência da educação em casa. Há falta de reverência na casa do Senhor. Durante os cultoa, seria bom que, mesmo os juniores, sentassem com a família. Se os pais de Fábio não vêm, ou cantam no coral, então você como parente ou mesmo professor, sente-se com ele. As crianças precisam ser orientados quanto à reverência na igreja. Isto é papel dos pais. Um exemplo recente, durante o culto de domingo e até mesmo em outros dias da semana, enfatiza este ponto. Havia uma família com várias crianças. Durante a oração nenhuma criança se levantou, nem mesmo quando a congregação levantou para cantar. Os meninos mais velhos, sentados de qualquer jeito, não eram principiantes, mas juniores e até adolescentes. Seus pais não faziam esforços de envolvê-los na adoração. A situação piorou quando, durante o sermão, os meninos encostaram-se nos pais para ter uma posição mais confortável para a soneca.
Os professores tornam-se bons auxiliares quando as crianças não t~em tido as lições necessárias sobre respeito e reverencia em casa. O processo de ensinar conceitos cristãos inicia-se em casa, e na igreja; mas os professores não devem esquivar-se da responsabilidade de ensinar às crianças, desde a mais tenra idade, a ser reverente na casa do deus. Um viver cristão coerente tem mais efeito sobre as crianças do que qualquer, ou todas as aulas e repreensões. Pais e responsáveis é através do exemplo, mais do que qualquer ensino, que a geração jovem aprenderá a reverencia e o respeito.
Portanto, como pais, professores e crente, devemos apenas conduzir nossas crianças a uma experiência mais profunda de adoração. Mas devemos nos tornar mais reverentes em nossos próprios hábitos de adoração na casa do Senhor.
De Give and Take.
Matéria extraída da Revista:
O Evangelista de Crianças.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Nova / Campanha do Cimento - 2013 Mais uma Etapa Deste SONHO esta em nossas Mãos.
“O FRUTO DE UM TRABALHO DE AMOR ATINGE A SUA PLENITUDE NA COLHEITA, E ESTA CHEGA SEMPRE NO TEMPO CERTO”.
A Campanha do cimento já é um sucesso graças a sua contribuição:
Isso demonstra o espírito de união e força dos irmãos, cuja mentalidade transcende os quatros pilares desta Construção. A vontade de fazer parte da história da construção e ampliação da Igreja presbiteriana de Bodocó se faz presente a cada nova campanha que lançamos.
E não tem sido diferente na atual campanha de arrecadação de cimento.
Precisamos que os irmãos se prontifiquem a ajudar, pois como é do conhecimento geral, para que se construa uma igreja (templo) é necessário, além de muito esforço físico, bastante ajuda financeira.
Nesta Etapa Visaremos a Construção da Calçada e Inicio na Sapata do Templo.
IPB Bodocó-Pe
Rua São Francisco, 225.
Centro - Bodocó
Pernambuco
Fone: (87) 9932-6215
Email: igrejapresbiterianabdc@gmail.com
Blog: http://igrejapresbiterianabdc.blogspot.com.br/
Mande-nos uma mensagem.
Os dons espirituais à luz da Bíblia
Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja para a realização do ministério e a edificação dos santos. Não são dotes naturais, mas capacitação sobrenatural. Não são alcançados por mérito, mas distribuídos pela graça. Não são distribuídos conforme o querer humano, mas segundo a vontade soberana do Espírito Santo. Quatro verdades merecem ser destacadas sobre os dons espirituais.
Em primeiro lugar, a origem dos dons espirituais. Os dons espirituais não procedem do homem, mas de Deus. Não podem ser confundidos com talentos naturais. Não é um pendor humano nem uma habilidade inata que alguém desenvolve. Os dons espirituais são concedidos aos membros do corpo de Cristo, pelo Espírito Santo, quando creem em Cristo, e são desenvolvidos na medida em que os fiéis os utilizam para a glória de Deus e edificação dos salvos. Nenhuma igreja pode conceder os dons. Nenhum concílio eclesiástico tem autoridade para distribuí-los. Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja. São distribuídos segundo a vontade do Espírito e não conforme as preferências humanas. Eles vêm do céu e não da terra; emanam de Deus e não dos homens.
Em segundo lugar, a natureza dos dons espirituais. Os dons espirituais são uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo aos membros do corpo de Cristo para o desempenho do ministério. Nós somos individualmente membros do corpo de Cristo. Cada membro tem sua função no corpo. Nenhum membro pode considerar-se superior nem inferior aos demais. Todos os membros são importantes e interdependentes. Servem uns aos outros. Pelo exercício dos dons espirituais as necessidades dos santos são supridas, de tal forma que, numa humilde interdependência todos os salvos crescem rumo à maturidade, à perfeita estatura do Varão perfeito, Cristo Jesus.
Em terceiro lugar, o propósito dos dons espirituais. Os dons espirituais são recebidos de Deus e exercidos com Deus, por Deus e para Deus para que a igreja de Cristo tenha suas necessidades supridas e possa, assim, cumprir cabalmente sua missão no mundo. Não nos bastamos a nós mesmos. Nenhum membro do corpo de Cristo ficou sem dons e nenhum recebeu todos os dons. Devemos suprir as necessidades uns dos outros. Dependemos uns dos outros. No corpo há unidade, diversidade e mutualidade. Os membros não têm vida independente do corpo. Cada membro do corpo tem sua função. Cada membro precisa exercer o seu papel para que o corpo cresça de forma harmoniosa e saudável. O corpo cresce de forma harmoniosa e saudável quando servimos uns aos outros conforme o dom que recebemos.
Em quarto lugar, o resultado dos dons espirituais. Os dons espirituais têm dois propósitos: a glória de Deus e a edificação da igreja. Deus é mais glorificado em nós quanto mais nós nos deleitamos nele e servimos uns aos outros. O dons espirituais não são dados para autopromoção. Nenhum membro da igreja pode gloriar-se por ter este ou aquele dom, pois os dons são recebidos não por mérito, mas por graça. Usar os dons para exaltação pessoal é dividir o corpo em vez de edificá-lo. A igreja de Deus não é uma feira de vaidades, mas uma plataforma de serviço. No reino de Deus maior é o que serve. No reino de Deus perdemos o que retemos e ganhamos o que distribuímos. Quando investimos nossa vida, recursos e dons para socorrer os aflitos, fortalecer os fracos, instruir os neófitos, ajudar os necessitados e encorajar os santos, o nome de Deus é exaltado, o mundo é impactado e a igreja é edificada. Quando usamos os dons espirituais da forma certa e com a motivação certa, Deus é exaltado no céu e os homens são abençoados na terra.
Pr. Hernandes Dias Lopes
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
A morte de Cristo, crime horrendo ou plano de Deus?
A morte de Cristo, crime horrendo ou plano de Deus?
Referência: Lucas 23.1-25, Atos 2.22-23
INTRODUÇÃO
1. A morte de Cristo foi uma tragédia humana ou um propósito divino? Um crime horrendo ou um plano de Deus? Cristo foi simplesmente assassinado ou ele voluntariamente se entregou? Ele foi uma vítima indefesa nas mãos dos iníquos ou ele marchou para o Calvário como um rei caminha para a sua coroação?
2. Vejamos como este texto nos responde:
I. A MORTE DE CRISTO FOI O CRIME MAIS HORRENDO DA HISTÓRIA – At 2:23
1. Jesus não morreu, dizem, ele foi morto, executado publicamente como um criminoso
a) Os dirigentes judaicos – Com inveja acharam que ele desrespeitava a lei e blasfemava contra Deus.
b) Os romanos – Ouviram dizer que ele se proclamava rei e assim, desafiava a autoridade de César.
2. Judeus e Romanos entraram em aliança maligna para matar a Jesus
a) No Tribunal Judaico – Se apresentou uma acusação teológica contra ele: BLASFÊMIA.
b) No Tribunal Romano – A acusação era política: SEDIÇÃO.
Assim, acusaram-no de delito contra Deus e contra César.
3. Tanto no Tribunal Judaico, como no Romano, seguiu-se um certo processo legal:
a) A vítima foi presa;
b) A vítima foi acusada e examinada;
c) Chamaram-se testemunhas;
d) Então, o juiz deu o seu veredicto e pronunciou a sentença.
MAS OS EVANGELISTAS ESCLARECEM QUE O PRESO:
a) Não era culpado das acusações;
b) As testemunhas eram falsas;
c) Que a sentença de morte foi um horrendo erro judicial.
Jesus, assim, é condenado pelo representante da RELIGIÃO: Caifás e pelo representante do ESTADO: Pilatos.
II. QUEM LEVOU JESUS À MORTE
1. Pilatos por covardia entregou Jesus para ser crucificado – Lc 23:2
A. Pilatos estava convicto da inocência de Jesus – ele declara isso três vezes:
a) Quando o Sinédrio lhe levou o caso: Não vejo neste homem crime algum” (Lc 23:4).
b) Quando Jesus voltou, depois de ter sido examinado por Herodes, Pilatos disse aos sacerdotes e ao povo: “…apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais” (Lc 23:13-15). A esta altura a multidão gritou: CRUCIFICA-O, CRUCIFICA-O.
c) Mas Pilatos respondeu pela terceira vez: “Que mal fez este? De fato nada achei contra ele para condená-lo à morte” (Lc 23:22).
d) Sua convicção pessoal foi confirmada pela sua mulher: “Não te envolvas com este justo” (Mt 27:19).
B. Pilatos tentou quatro evasões para soltar Jesus e pacificar os judeus
a) Transfere a responsabilidade da decisão – Ao ouvir que Jesus era da Galiléia, envia-o para Herodes. Herodes, porém, devolve Jesus sem sentença (Lc 23:5-12).
b) Tentou meias medidas – “Portanto, depois de castigá-lo, soltá-lo-ei” (Lc 23:16,22). Essa foi uma ação covarde, pois se Jesus era inocente, tinha que ser imediatamente solto e não primeiramente açoitado.
c) Tentou fazer a coisa certa (soltar Jesus) pela forma e motivo errados (pela escolha da multidão) – Propôs anistiar um prisioneiro, esperando que a multidão escolhesse Jesus, mas o povo preferiu Barrabás.
d) Tentou protestar sua inocência – Lavou as mãos: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt 27:24).
C. Por que Pilatos cedeu, entregando Jesus para ser crucificado? (Lc 23:23-25)
a) O clamor da multidão – O clamor da multidão prevaleceu (v. 23);
b) O pedido da multidão – Pilatos decidiu atender-lhes o pedido (v. 24);
c) A vontade da multidão – Quanto a Jesus, entregou-o à vontade deles (v. 25).
d) A pressão da multidão – “Se soltas a este, não és amigo de César”.
A escolha é entre a verdade e a ambição, entre a consciência e a conveniência.
A morte de Cristo foi um crime horrendo porque a sentença foi injusta.
2. O povo judaico e os sacerdotes por inveja acusaram a Jesus
Foram os judeus que levaram Jesus a a Pilatos para ser julgado;
Foram os sacerdotes que acusaram Jesus de reivindicações subversivas;
Foram as autoridades judaicas que acusaram Jesus de ensinos blasfemos;
Pedro diz que os judeus traíram e negaram a Jesus diante de Pilatos (At 2:12-15). Ele os acusou de matar o Autor da Vida.
Pilatos percebeu que os sacerdotes o haviam entregado por INVEJA (Mt 27:18). Isso porque Jesus ensinava com autoridade, tinha autoridade para expulsar demônios e para curar enfermos e perdoar pecados.
A morte de Cristo foi um crime horrendo porque as acusações contra ele foram falsas.
3. Judas Iscariotes traiu Jesus por ganância
Judas entregou Jesus aos sacerdotes. Os Sacerdotes entregaram Jesus a Pilatos. Pilatos entregou Jesus aos soldados e os soldados o pregaram na cruz.
Judas traiu Jesus por dinheiro. 1) Jesus afirmou sua culpa: “Ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído”; 2) Judas condenou-se a si mesmo: reconheceu seu crime, devolveu o dinheiro e se suicidou.
Judas foi motivado pela ganância. O dinheiro ainda hoje tem corrompido: Alguns magistrados têm pervertido a justiça por subornos; alguns políticos têm usado o poder para corromper; alguns negociantes entram em transações desonestas; alguns pastores mercadejam o evangelho.
A morte de Cristo foi um crime horrendo porque Judas o traiu e o entregou aos sacerdotes por ganância; os sacerdotes o entregaram a Pilatos por inveja; então, Pilatos o entregou aos soldados por covardia e eles o crucificaram.
4. Nós também matamos Jesus com os nossos pecados
Nós também somos culpados. Se estivéssemos no lugar deles, teríamos feito exatamente o que fizeram. Deveras, nós o fizemos, pois sempre que nos desviamos de Cristo, estamos crucificando para nós o Filho de Deus e o expondo à ignomínia (Hb 6:6).
Eu estava lá quando crucificaram o meu Salvador! Não apenas como expectador, mas como participante, participante culpado, tramando, traindo, vociferando e entregando-o para ser crucificado.
Eu não estava na cruz do lado. Eu estava lá na cruz do centro. Foram os meus pecados que transpassaram Jesus na cruz. Ele foi moído pelas nossas iniquidades.
III. A MORTE DE CRISTO, UM PLANO ETERNO DO PAI – At 2:23
1. Jesus foi à cruz voluntariamente
a) Cristo não morreu simplesmente porque Judas o traiu, porque os sacerdotes o entregaram, porque Pilatos o sentenciou ou porque os soldados o pregaram na cruz.
b) Jesus não morreu como Mártir – Ele foi à cruz expontaneamente e deliberadamente. Sua cruz estava encrustada no coração de Deus desde a fundação do mundo (Ap 13:8).
Jesus começou o seu ministério identificando-se com o pecador (no batismo);
Ele veio para morrer.
Quando Pedro tentou desviá-lo da cruz, ele disse: “Arreda, Satanás”.
Quando o diabo o tentou no deserto, ele o venceu, dizendo: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.
Jesus predisse várias vezes a sua morte.
Ele disse que o BOM PASTOR dá a sua vida pelas ovelhas. Ele disse: “Eu dou a minha vida, ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (Jo 10:11,17,18).
Paulo disse: “Cristo me amou e a si mesmo se entregou por mim”.
Isaías 53:12 diz que “ele derramou a sua alma na morte”
2. A morte de Cristo por nós foi a maior expressão de amor do Pai por nós
Quem entregou Jesus para morrer não foi Judas por dinheiro, não foi Pilatos por temor, não foram os judeus por inveja, mas o Pai por amor. Diz o apóstolo Paulo: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou…” (Rm 8:32).
OS DOIS LADOS DA CRUZ:
a) No nível humano – Judas o entregou aos sacerdotes, os quais o entregaram a Pilatos, que o entregou aos soldados, os quais o crucificaram.
b) No nível divino – O Pai o entregou e ele se entregou a si mesmo para morrer por nós por amor.
c) À medida que encaramos a cruz, podemos dizer a nós mesmos: “Eu o matei, meus pecados o enviaram à cruz” e “ele se entregou, seu amor o levou à cruz.
d) Pedro uniu as duas verdades em Atos 2:23: A morte de Cristo foi simultaneamente plano de Deus e resultado da maldade dos homens.
3. Por que Cristo morreu?
1. Ele morreu por nós
O bom pastor dá a vida pelas ovelhas
Este é o meu corpo que é oferecido por amor de vós
Ele foi traspassado pelas nossas transgressões
Ele foi moído pelas nossa iniquidades
Ele foi ferido por causa dos nossos pecados
Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.
2. Ele morreu pelos nossos pecados
Ele morreu para nos reconciliar com Deus
Ilustração: A mãe que morreu para reconciliar o filho e o Pai.
3. Ele morreu para nos dar vida
a) Ele levou as nossas enfermidades – físicas, psicológicas e morais;
b) Ele levou as nossas mágoas – dores, traumas, abandono, recalques;
c) Seu castigo nos traz a paz;
d) Sua morte nos traz a vida eterna.
CONCLUSÃO
1. A morte de Cristo revela que o nosso pecado é extremamente horrível
Se não havia outro modo de Deus nos salvar, então o nosso pecado é algo terrível.
2. A morte de Cristo revela a maravilha do amor de Deus além de toda compreensão
Foi um plano eterno.
Sempre que olhava para as profecias, sacrifícios, via a cruz.
O seu sofrimento, os açoites, a solidão, as lágrimas, o desprezo, o grito do seu Filho na cruz.
Como você vai responder a esse tão grande amor? Ilustração: O dono do trem e o maquinista no acidente: Eu daria tudo para ter uma fé como a sua. É exatamente esse o preço patrão!
Pr. Hernandes Dias Lopes
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
O gigante que venceu Davi II
por Rev. Jocarli A. Junior
Quando você pensa na vida de Davi, dois eventos, provavelmente, virão à sua mente. Você recorda a história em que o jovem Davi matou Golias ou se lembra de quando Davi cometeu adultério com Bate-Seba. No primeiro evento, Davi revelou sua humildade. No segundo, Davi revelou sua humanidade. Quando Davi conheceu o gigante chamado Golias, temos o privilégio de contemplar sua maior vitória. Quando Davi conheceu Bate-Seba, somos obrigados a assistir a sua maior derrota.
Davi se levantou durante a tarde e ao passear pelo palácio contemplou uma casa vizinha onde uma mulher estava tomando banho. A Bíblia diz que ela era “muito formosa” (11.2). Davi a cobiçou e mandou perguntar quem era (v. 3).
A cobiça concebeu – “Davi mandou perguntar quem era...” (11.3).
A resposta do servo foi: “É Bate-Seba filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu” (v. 3). Talvez o servo de Davi estivesse oferecendo um aviso sutil: “Davi, ela é casada, e não apenas isso, ela é casada com Urias”. No capítulo 23 de 2Samuel, a Bíblia diz que Urias era um dos homens poderosos de Davi (2Sm 23.39), um de seus mais leais e dedicados soldados. Isso deveria ter resolvido à questão. Todavia, não aconteceu porque o pecado já estava consumado.
A cobiça dá à luz o pecado – “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela” (11.4).
Davi havia pecado em seu coração. Algumas pessoas dizem: “Bem, tendo em vista que cometi adultério em meu coração, então eu posso praticá-lo”. Não é assim! Quando os desejos impuros por outra pessoa estão apenas em seu coração, pelo menos, só você está envolvido. Porém, ao se envolver fisicamente com outra pessoa você se aprofunda ainda mais no pecado. Há graus de pecado!
Um aspecto interessante no texto é a expressão: “Tendo-se ela purificado da sua imundícia” (v. 4), indica que Bate-Seba estava em seu período fértil (veja Lv 15.24). Isto prova que Davi era o pai da criança, pois, ela não estava grávida ao se deitar com Davi. O historiador inspirado não deixa ambiguidade sobre a interpretação do texto![1]
Para Davi, o seu mundo veio abaixo cerca de um mês depois, quando um mensageiro entregou-lhe uma carta selada (v. 5). Ele abriu e leu: “Estou grávida. Atenciosamente, Bate-Seba”.
Moisés escreveu: “Sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Nm 32.23). O pecado sexual nunca é um assunto privado entre dois adultos. Pessoas inocentes se machucam. Como veremos, a família de Davi sofreu terríveis consequências por causa de sua noite de paixão com Bate-Seba. No Salmo 32, Davi declarou que a mão do Senhor pesava dia e noite sobre sua vida. A espada jamais se apartou de sua casa (2Sm 12.10).
“Seja fiel à sua mulher e dê o seu amor somente a ela” (Provérbios 5.15).
Fonte: IPB Tabuazeiro
Quando você pensa na vida de Davi, dois eventos, provavelmente, virão à sua mente. Você recorda a história em que o jovem Davi matou Golias ou se lembra de quando Davi cometeu adultério com Bate-Seba. No primeiro evento, Davi revelou sua humildade. No segundo, Davi revelou sua humanidade. Quando Davi conheceu o gigante chamado Golias, temos o privilégio de contemplar sua maior vitória. Quando Davi conheceu Bate-Seba, somos obrigados a assistir a sua maior derrota.
Davi se levantou durante a tarde e ao passear pelo palácio contemplou uma casa vizinha onde uma mulher estava tomando banho. A Bíblia diz que ela era “muito formosa” (11.2). Davi a cobiçou e mandou perguntar quem era (v. 3).
A cobiça concebeu – “Davi mandou perguntar quem era...” (11.3).
A resposta do servo foi: “É Bate-Seba filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu” (v. 3). Talvez o servo de Davi estivesse oferecendo um aviso sutil: “Davi, ela é casada, e não apenas isso, ela é casada com Urias”. No capítulo 23 de 2Samuel, a Bíblia diz que Urias era um dos homens poderosos de Davi (2Sm 23.39), um de seus mais leais e dedicados soldados. Isso deveria ter resolvido à questão. Todavia, não aconteceu porque o pecado já estava consumado.
A cobiça dá à luz o pecado – “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela” (11.4).
Davi havia pecado em seu coração. Algumas pessoas dizem: “Bem, tendo em vista que cometi adultério em meu coração, então eu posso praticá-lo”. Não é assim! Quando os desejos impuros por outra pessoa estão apenas em seu coração, pelo menos, só você está envolvido. Porém, ao se envolver fisicamente com outra pessoa você se aprofunda ainda mais no pecado. Há graus de pecado!
Um aspecto interessante no texto é a expressão: “Tendo-se ela purificado da sua imundícia” (v. 4), indica que Bate-Seba estava em seu período fértil (veja Lv 15.24). Isto prova que Davi era o pai da criança, pois, ela não estava grávida ao se deitar com Davi. O historiador inspirado não deixa ambiguidade sobre a interpretação do texto![1]
Para Davi, o seu mundo veio abaixo cerca de um mês depois, quando um mensageiro entregou-lhe uma carta selada (v. 5). Ele abriu e leu: “Estou grávida. Atenciosamente, Bate-Seba”.
Moisés escreveu: “Sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Nm 32.23). O pecado sexual nunca é um assunto privado entre dois adultos. Pessoas inocentes se machucam. Como veremos, a família de Davi sofreu terríveis consequências por causa de sua noite de paixão com Bate-Seba. No Salmo 32, Davi declarou que a mão do Senhor pesava dia e noite sobre sua vida. A espada jamais se apartou de sua casa (2Sm 12.10).
“Seja fiel à sua mulher e dê o seu amor somente a ela” (Provérbios 5.15).
Fonte: IPB Tabuazeiro
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Ashbel ASHBEL GREEN SIMONTON, PIONEIRO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL.
A Igreja
Presbiteriana do Brasil está celebrando neste ano o seu 154 anos. Hoje estamos
presentes em todos os Estados da Federação e já temos mais de quatro mil
igrejas com aproximadamente oitocentos mil membros. A Igreja Presbiteriana do
Brasil é uma igreja comprometida com a evangelização, a educação e a ação
social. É um esteio do protestantismo pátrio. Vamos, agora, conhecer um pouco
sobre o nosso missionário pioneiro, Ashbel Green Simonton. Ele foi um jovem
idealista. Deixou os Estados Unidos nos tempos gloriosos de um grande
reavivamento e veio para o Brasil em 1859 para plantar a Igreja Presbiteriana.
Vejamos alguns aspectos de relevo em sua história:
1. Sua
família - Foi o
nono filho, o caçula, de uma família piedosa. Seu pai era presbítero, médico e
político, tendo sido duas vezes eleito deputado para o Congresso Nacional.
Simonton foi consagrado ao ministério da Palavra no batismo infantil.
2. Seu
chamado para o ministério – No dia 14 de outubro de 1855, após ouvir um sermão
do Dr. Charles Hodge sobre a tarefa da igreja, sentiu-se chamado para as
missões. Fez o curso de teologia no seminário de Princeton, em New Jersey. Após
concluí-lo, decidiu viajar para o Brasil. Quando alguém questinou o fato de ele
se dedicar a um país ainda pobre e assolado por várias doenças endêmicas, ele
respondeu: "A única segurança está na submissão à vontade e aos propósitos
divinos. Sob a direção de Deus, o lugar de perigo é o lugar de segurança e, sem
a sua presença, nenhum abrigo é seguro".
3. Seu
casamento - Ao saber
da enfermidade da mãe, Simonton deixou o Brasil e retornou aos Estados Unidos.
Mas, ao chegar, ela já havia falecido. Simonton ficou então um ano em seu país
de origem. Nesse tempo, casou-se com Helen Murdock. Após dois meses de casado,
regressou ao Brasil. Em 19 de junho 1864, nove dias após nascer-lhe a filha
Helen, sua adorável esposa morreu.
4. Seu
trabalho – O jovem
pioneiro deixou marcas profundas e indeléveis na história do presbiterianismo e
da evangelização nacional: a) organizou a escola dominical em 22 de abril de
1860 com cinco crianças, usando como livros textos: a Bíblia, o Catecismo e o
Peregrino, de John Bunyan; b) organizou a Primeira Igreja Presbiteriana do Rio
de Janeiro em 12 de janeiro de 1862; c) criou o primeiro jornal – A Imprensa
Evangélica, em 5 de novembro de 1862; d) organizou o primeiro presbitério, o
Presbitério do Rio de Janeiro, em 17 de dezembro de 1865, quando foi ordenado
ao sagrado ministério o ex-padre José Manoel da Conceição; e) criou o primeiro
seminário teológico em 14 de maio de 1867.
5. Sua
morte – Em 9 de
dezembro de 1867, aos 34 anos de idade, morreu em São Paulo, de febre amarela,
este heróico jovem desbravador. Sua irmã, esposa do Rev. Blackford, perguntou-lhe,
em seus últimos lampejos de consciência: "O que será dos crentes e do
trabalho que você está deixando?". Ele respondeu: "Deus levantará
alguém para tomar o meu lugar. Ele fará o seu trabalho com os seus próprios
instrumentos. Nós só podemos apoiar-nos nos braços eternos e estar
quietos".
Rev.
Hernandes Dias Lopes
NOTA DE FALECIMENTO
Faleceu,
na Igreja dos negligentes e frios na fé, dona "Reunião de Oração",
que já estava enferma desde os primeiros séculos da era cristã.
Foi proprietária de grandes
avivamentos bíblicos e de grande poder e influência no passado.
Os médicos constataram que sua
doença foi motivada pela "frieza de coração", devido à falta de
circulação do "sangue da fé".
Constataram ainda: "dureza de
joelhos" - não dobravam mais - "fraqueza de ânimo" e muita falta
de boa vontade.
Foi medicada, mas erroneamente, pois
lhe deram grande dose de "administração de empresa", mudando-lhe o
regime; o xarope de reuniões sociais" sufocou-a; deram-lhe "injeções
de competições esportivas", o que provocou má circulação nas amizades,
trazendo ainda os males da carne: rivalidades, ciúmes, principalmente entre os
jovens.
Administraram-lhe muitos
"acampamentos", e comprimidos de "clube de campo". Até
cápsulas de "gincana" lhe deram para tomar!
RESULTADO:
Morreu Dona "Reunião de Oração"!
A autópsia revelou: falta de
alimentação, como "pão da vida", carência de "água viva", e
ausência de vida espiritual.
Em sua memória, a Igreja dos
negligentes, situada na Rua do Mundanismo, número 666, estará fechada nos
cultos de 4as e 5as Feiras; aos domingos, haverá Culto ou escola dominical, só
pela manhã, assim mesmo quando não houver dias feriados, emendando o lazer de
Sexta a Segunda. Vigília, nem pensar.
Agora,
uma pergunta:
SERÁ QUE VOCÊ NÃO AJUDOU
A MATAR A DONA "REUNIÃO DE ORAÇÃO"?A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL COMEMORA HOJE SEUS 154 ANOS
A chegada do Rev. Ashbel Green Simonton aconteceu na manhã de 12 de
agosto de 1859. O jovem missionário, de 26 anos, chegava a um país
grandioso, imperial, reinado por Dom Pedro II. “É um lugar lindo, o mais
singular e radiante que jamais vi (…) estou pronto para desembarcar”,
relatou em seu diário.
O Rev. Ashbel, ordenado Pastor há poucos meses, chegou à capital do Império, na época o Rio de Janeiro, vindo de Baltimore, Estados Unidos. Foram quase dois meses de viagem até o início da realização do seu plano de servir a Deus em solo brasileiro.
O belo Brasil, descrito por Simonton, possuía seu lado obscuro. Naquele ano, homens, mulheres e crianças de pele negra ainda eram obrigados a trabalhar para grandes senhores. O país atravessava uma crise em relação à saúde pública. Doenças como tuberculose, considerada o mal do século 19, e febre amarela, causavam transtornos e sérias preocupações, mesmo após a superação de uma epidemia de cólera.
Porém, alguns fatores contribuíram, de certa maneira, para a chegada de Simonton ao Brasil, como o processo de urbanização da cidade do Rio de Janeiro e o anseio por reformas mais profundas na sociedade, fruto dos ideais iluministas da época. Sabe-se que muitos protestantes já haviam pisado em solo brasileiro, contudo, as tentativas foram fracassadas, já que a coroa portuguesa não via com bons olhos a presença de protestantes em sua maior colônia, oficialmente católica.
Em 1859 Simonton encontrou uma terra que já desfrutava de certa liberdade religiosa e aceitava a presença de protestantes em seu solo. À entrada do Rio de Janeiro pôde avistar o Pão de Açúcar e o Corcovado. “Sentiria dificuldade em descrever a emoção que tomou conta de mim ao ver aqueles picos altaneiros dos quais tenho ouvido falar e lido tantas vezes, os quais me dizem que a viagem terminou e cheguei ao meu novo lar e campo de trabalho”, resumiu o Pastor.
Em seu diário, o missionário mal conseguiu descrever suas sensações perante o desejo de desembarcar no Rio de Janeiro. Estava feliz e, ao mesmo tempo, sentia temor perante o tamanho de sua responsabilidade. Apesar de não falar o idioma português, o Pastor logo iniciou seus trabalhos e fez seus primeiros contatos com estrangeiros.
Em apenas 8 anos, até a data de seu falecimento, em 1867, o Missionário presenciou fatos importantes da época, tais como o lançamento do primeiro periódico protestante do Brasil – o jornal “Imprensa Evangélica” – a organização do Presbitério do Rio de Janeiro, e a criação de um seminário teológico presbiteriano.
De 12 de agosto de 1859 a 12 de agosto de 2013, muito se pode dizer a respeito da IPB. A instituição se expandiu, cresceu e consolidou suas bases no Brasil. Hoje traz à memória sua trajetória de vida e reflete a respeito do tamanho da responsabilidade de expandir o Reino de Deus pela propagação do Evangelho, a mesma responsabilidade descrita por Simonton há 154 anos, e dar continuidade à missão traçada por seus pioneiros.
Texto: Caroline Santana Pereira – Rede Presbiteriana de Comunicação.
Material Consultado: ”O Diário de Simonton”, de Alderi Souza Matos.
“Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil”, Editora Cultura Cristã, 2004.
SDG – A DEUS TODA GLÓRIA!!!
O Rev. Ashbel, ordenado Pastor há poucos meses, chegou à capital do Império, na época o Rio de Janeiro, vindo de Baltimore, Estados Unidos. Foram quase dois meses de viagem até o início da realização do seu plano de servir a Deus em solo brasileiro.
O belo Brasil, descrito por Simonton, possuía seu lado obscuro. Naquele ano, homens, mulheres e crianças de pele negra ainda eram obrigados a trabalhar para grandes senhores. O país atravessava uma crise em relação à saúde pública. Doenças como tuberculose, considerada o mal do século 19, e febre amarela, causavam transtornos e sérias preocupações, mesmo após a superação de uma epidemia de cólera.
Porém, alguns fatores contribuíram, de certa maneira, para a chegada de Simonton ao Brasil, como o processo de urbanização da cidade do Rio de Janeiro e o anseio por reformas mais profundas na sociedade, fruto dos ideais iluministas da época. Sabe-se que muitos protestantes já haviam pisado em solo brasileiro, contudo, as tentativas foram fracassadas, já que a coroa portuguesa não via com bons olhos a presença de protestantes em sua maior colônia, oficialmente católica.
Em 1859 Simonton encontrou uma terra que já desfrutava de certa liberdade religiosa e aceitava a presença de protestantes em seu solo. À entrada do Rio de Janeiro pôde avistar o Pão de Açúcar e o Corcovado. “Sentiria dificuldade em descrever a emoção que tomou conta de mim ao ver aqueles picos altaneiros dos quais tenho ouvido falar e lido tantas vezes, os quais me dizem que a viagem terminou e cheguei ao meu novo lar e campo de trabalho”, resumiu o Pastor.
Em seu diário, o missionário mal conseguiu descrever suas sensações perante o desejo de desembarcar no Rio de Janeiro. Estava feliz e, ao mesmo tempo, sentia temor perante o tamanho de sua responsabilidade. Apesar de não falar o idioma português, o Pastor logo iniciou seus trabalhos e fez seus primeiros contatos com estrangeiros.
Em apenas 8 anos, até a data de seu falecimento, em 1867, o Missionário presenciou fatos importantes da época, tais como o lançamento do primeiro periódico protestante do Brasil – o jornal “Imprensa Evangélica” – a organização do Presbitério do Rio de Janeiro, e a criação de um seminário teológico presbiteriano.
De 12 de agosto de 1859 a 12 de agosto de 2013, muito se pode dizer a respeito da IPB. A instituição se expandiu, cresceu e consolidou suas bases no Brasil. Hoje traz à memória sua trajetória de vida e reflete a respeito do tamanho da responsabilidade de expandir o Reino de Deus pela propagação do Evangelho, a mesma responsabilidade descrita por Simonton há 154 anos, e dar continuidade à missão traçada por seus pioneiros.
Texto: Caroline Santana Pereira – Rede Presbiteriana de Comunicação.
Material Consultado: ”O Diário de Simonton”, de Alderi Souza Matos.
“Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil”, Editora Cultura Cristã, 2004.
SDG – A DEUS TODA GLÓRIA!!!
VIDA DE SIMONTON-IPB 154 ANOS
Simonton nasceu em West Hanover, estado da Pensilvânia,
nos EUA, sendo o nono e último filho de um conceituado médico, deputado federal
e devoto cristão. Ao batizarem o filho, os pais o dedicaram a Deus e ao
ministério do evangelho. Sendo muito honesto consigo mesmo, não se sentia um bom
cristão.
No seu diário, transcrito em parte no livro “Simonton”,
podemos ver sua luta interna. Aos 22 anos, sentiu uma necessidade de buscar
seriamente a Deus pela oração e cuidadosamente leitura da Bíblia. Fez então sua
pública profissão de fé e seguiu para o seminário de Princeton. Durante o
curso, a idéia de ser missionário não o deixava em paz, até que escreveu à
junta de missões se oferecendo para trabalho no Brasil.
Depois de 54 dias num barco a vela, Simonton entrou na
baía de Guanabara. Era agosto de 1859. Diz o seu diário: “É difícil descrever
as emoções com que saudei esses píncaros elevados (o Pão de Açúcar e
Corcovado). O sentimento predominante é de alegria, pela conclusão feliz da
longa jornada, aliado ao temor da grande responsabilidade e dos problemas dos
trabalho que me espera”.
A primeira tarefa a que se dedicou de corpo e alma foi a
de aprender a língua portuguesa. Procurava conversar tanto com adultos como
crianças, sempre estudando e se aprimorando, até que dominou o português tanto
na fala como na escrita. Este fato muito contribuiu para o sucesso do jornal
“Imprensa Evangélica”, cujo primeiro número foi publicado em novembro de 1864.
Entre as metas cardinais para a implantação do reino de
Jesus Cristo no Brasil, Simonton realçava a importância de literatura
evangélica. “A Bíblia, e também livros e folhetos evangélicos, devem inundar o
Brasil. É impossível envolver um país tão vasto sem o auxílio da palavra
impressa “. Muitos liam e reliam a “Imprensa Evangélica”, na qual Simonton
publicava editoriais e seus sermões, além de contribuições de outros. Passados
muitos anos, ainda havia um crente chamado Juca, que morava no Rio das Antas e
ainda preservava sua coleção, recitando de memória trechos dos sermões de
Simonton.
Em seu primeiro ano no Brasil, iniciou uma Escola
Dominical com os filhos de amigos e vizinhos. Em seu diário escreve: “Este é o
primeiro ano completo que passo no Brasil. Essa escola, algumas Bíblias e
folhetos postos em circulação, constituem o conjunto do meu trabalho entre os
brasileiros. Sinto a minha falta de fé e oro por sucesso. Almejo por pregar
Cristo mais experimentalmente por ser capaz de falar daquilo que conheço,
porque Cristo o revelou a mim”. Não tardou a fundação de uma igreja em 1862,
recebendo duas pessoas por pública profissão de fé.
Nesse ano Simonton fez uma viagem aos EUA para ver sua
mãe enferma e prestar relatórios às igrejas. Também conheceu Helen Murdoch, com
quem se casou em março de 1863. O diário diz: “Para mim, meu futuro lar no
Brasil colore-se de cores vivas. Dou graças a Deus por me ter provido graça,
coragem e amor no coração daquela a quem dediquei afeições, a ponto de se
dispor a separar-se de amigos, do lar e da terra natal, a fim de compartilhar
da minha vida o dos meus labores”.
Voltaram ao Brasil. Foi um ano de alegrias inéditas até o
nascimento de sua primeira filhinha. Nove dias depois, diz o diário: “Que Deus
tenha misericórdia de mim, pois águas profundas rolam agora sobre minha alma.
Helen jaz num caixão, na sala. Deus a tirou tão rapidamente que tudo ainda
parece sonho”. Depois de algum tempo a pequena Helen foi para a casa dos tios,
missionários em São Paulo. O versículo que sustentara Simonton no passado ainda
falava ao seu coração: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos”.
Simonton, agora mais que nunca, vivia pelo trabalho de
compartilhar Cristo. Nesta época o padre José Manoel da Conceição professou a
sua fé em Cristo e foi batizado. Simonton e conceição foram grandes
colaboradores no trabalho de implantação da igreja nestes primeiros tempos,
cooperando também na “Imprensa Evangélica”, cuja influência não foi alcançada
por nenhuma outra agência empregada pela missão.
O ano de 1865 viu a organização do primeiro presbitério e
o Sr. Conceição foi ordenado o primeiro ministro presbiteriano brasileiro.
Nesta época, quando o
Presidente Lincoln foi morto, Simonton pregou o sermão
usando como texto o salmo 46:1-3. sermão que tocou os corações de crentes e
descrentes.
No final de 1866, diz o diário: “No retrospecto de minha
própria vida durante o ano que agora se finda, sinto-me culpado. Aponto algumas
obras realizadas da melhor maneira possível, mas em medida tenho eu progredido
na direção do céu? Aí é que me sinto em falta. Não consigo ir além da prece do
publicano ‘Tem misericórdia de mim, pecador’. Como suspiro por um coração
inteiramente dominado por Cristo!”
Fundou no Rio a primeira Escola Dominical e Igreja
Presbiteriana, um jornal, um presbitério e, agora, um seminário para alcançar
uma outra meta principal: “ a formação de um ministério nacional idôneo, isto
é, pastores brasileiros para brasileiros”. Cristo certamente o vinha dominando.
Sem o saber, chegara ao seu último ano de ministério. No
prédio da igreja no Rio funcionava uma escola primária com 70 alunos. Escolas
para os filhos de crentes também eram uma meta principal. Continuava a viajar
pelo interior, pregando e zelando pelo testemunho fiel de cada membro e pela
evangelização pessoal, cada crente comunicando o evangelho a outra pessoa.
Em seu dia a dia, Simonton vivia o que pregava. Neste
curto ministério de oito anos recebeu 80 pessoas na igreja, fruto visível de
uma vida consagrada a Deus. Em dezembro de 1867, contando somente com 34 anos,
Simonton morreu em São Paulo, vítima de febre amarela. Dois dias antes de sua
morte, sua irmã perguntou se tinha alguma palavra à sua igreja no Rio. Simonton
replicou: “Deus levantará alguém para tomar o meu lugar. Ele usará os seus
instrumentos para o Seus trabalho”. E assim o tem feito. Louvado seja o Senhor!
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