Todos os dias os jornais estampam manchetes de crimes passionais. Pessoas que matam em nome do amor. Matam porque foram traídas. Matam porque foram violentadas. Matam por um ciúme doentio. A família de Davi enfrentou também esse drama. Amnon, filho mais velho de Davi, achou-se perdidamente apaixonado por sua irmã Tamar, a ponto de descair-lhe o semblante. Davi, como pai, nada percebeu, mas Jonadabe, primo de Amnon, sendo mui sagaz, não apenas arrancou de Amnon o segredo, mas deu-lhe orientações que o empurraram para a morte.
Amnon acabou violentando sua própria irmã para sentir náuseas por ela imediatamente. Isso levou Absalão, irmão de Tamar, a arquitetar e a executar a morte de Amnon, dois anos depois. Muitas pessoas ainda perecem por causa da paixão doentia. Muitos jovens tiram sua própria vida por esse sentimento avassalador. A paixão não é amor. Este é benigno e não arde em ciúmes, mas a paixão é um vulcão que cospe lavas de fogo e produz tormento e morte. É uma avalanche que arrasta a própria vida para o abismo da perdição.
“Porém ele não quis dar ouvidos ao que ela lhe dizia; antes, sendo mais forte do que ela, forçou-a e se deitou com ela.” 2Sm 13.14
(Cada Dia - Maio de 2012 - Autor: Hernandes Dias Lopes)
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